Estudo da Embrapa vai descrever cadeia produtiva do café em Rondônia (foto: Daniel Medeiros) |
As informações serão levantadas em dez municípios a partir da aplicação de questionários com representantes de produtores, comerciantes e consumidores de café, além da avaliação sobre a disponibilidade de insumos no mercado. Os municípios que fazem parte do estudo são os principais produtores de café do Estado: Cacoal, Alta Floresta, São Miguel, Alto Paraíso, Buritis, Machadinho d’Oeste, Vale do Paraíso, Rolim de Moura, Ministro Andreazza e Nova Brasilândia.
De acordo com Calixto, a primeira ação do estudo começa em março. Nos dias 24 e 25, técnicos da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater), que trabalham nesses municípios, participam de um treinamento, em Ouro Preto do Oeste, sobre as regras de aplicação dos questionários.
Sustentável
Outro aspecto que será analisado é o impacto socioeconômico e ambiental dos diferentes sistemas de produção de café em Rondônia, levando em consideração as razões para a baixa produtividade; baixa renda; falta de garantias no emprego rural - que está levando muitos produtores a trocar a cafeicultura pela pecuária ou o campo pela cidade, e a degradação de áreas onde é cultivado o café tradicional. “O desafio é identificar sistemas alternativos de produção de café mais sustentáveis”, diz o pesquisador e líder do projeto Samuel José de Magalhães Oliveira.
Além disso, serão descritos os cenários da produção do café nos mercados internacional, nacional e estadual para situar o desempenho de Rondônia nesse contexto mais amplo e avaliar as perspectivas futuras do produto no mercado. O projeto é financiado pelo Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e conta com a parceria da Emater, do Sebrae e da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
Fonte: Kadijah Suleiman / Embrapa-RO
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