sexta-feira, 18 de março de 2011

Desenvolvimento Agrário: Alagoas terá reforço de Ministro

O ministro do Desenvolvimento Agrário,
Afonso Florence, deve ir a Alagoas no
mês de abril para reforçar as parcerias
com o Estado (foto: Eduardo Aigner) 

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, vem a Alagoas no mês de abril para reforçar as parcerias com o Estado nas questões que envolvem a agricultura familiar. O convite ao ministro foi feito pelo governador Teotonio Vilela, que nesta quarta-feira (16) esteve em Brasília acompanhado do secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.

Segundo o secretário Jorge Dantas, a data da visita do ministro ainda vai ser definida, mas já se sabe que ele virá acompanhado por uma equipe técnica para tratar da continuidade das parcerias com o Estado, especialmente no que diz respeito à assistência técnica e extensão rural.

“Esse foi um primeiro contato do governador com o ministro Afonso Florence, que assumiu o cargo há pouco tempo em sucessão ao ex-ministro Guilherme Cassel, para uma aproximação. Vamos montar parcerias pela continuidade no apoio à assistência técnica e à reforma agrária”, explicou o secretário Jorge Dantas.

O governador Teotonio Vilela também esteve no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde se encontrou com o ministro Wagner Rossi. “Entre os assuntos tratados com o ministro, o governador falou sobre o Programa Barriga Cheia, que em Alagoas tem a parceria do setor canavieiro, que cede as terras na época da entressafra da cana para que os agricultores cultivem feijão e milho”, disse o secretário Jorge Dantas.

“O governador solicitou o apoio do Ministério para obtenção de sementes que serão distribuídas a esses agricultores e também de cestas básicas”, afirmou Dantas.

Barriga Cheia – Em 2010, o Programa Barriga Cheia beneficiou quase 5 mil famílias de agricultores dos municípios da região canavieira, que tiveram à disposição cerca de 2,5 mil hectares de terras das usinas de cana-de-açúcar, cedidos no período de entressafra da cana. A produção de feijão e milho nessas áreas foi de cerca de 7 mil toneladas.

Além do governo do Estado e das usinas de cana-de-açúcar, o Programa Barriga cheia teve o apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que comprou a produção de grãos.

Diego Barros/Seagri-AL

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