quarta-feira, 23 de março de 2011

Emater e Banco do Brasil discutem parcerias para beneficiar agricultor familiar

Uma das propostas da Emater está na criação de
unidades referenciais que atendam aos 52 municípios
do Estado. (Foto: Irene Mendes)
O secretário adjunto da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), Francisco Mende Sá Barreto Coutinho, recebeu em seu gabinete, na manhã desta terça-feira, 22, o superintendente do Banco do Brasil, Rodrigo Nogueira. Acompanhado do coordenador de administração e finanças, Dr. Hermes José Dias Filho, e técnicos da Emater, o secretário discutiu com o superintendente, parcerias para investimento no setor agropecuário do Estado. Uma das propostas da extensão é levar ao pequeno agricultor tecnologias como: transferência de embriões em gado leiteiro e manejo de pastagens.

O Banco do Brasil sempre tem sido parceiro da Emater no incremento de ações agropecuárias e ambientais em Rondônia. A busca por uma nova parceria parte da vontade da atual administração em alocar recursos para desenvolver projetos que não apenas agreguem valor ao produto da pequena propriedade, mas que qualifique a produção e permita abrir novas frentes de mercado.

Uma das propostas da Emater está na criação de unidades referenciais que atendam aos 52 municípios do Estado. Nessas unidades seriam desenvolvidas atividades que tecnifiquem, qualifiquem e torne a produção de Rondônia competitiva perante o mercado interno e externo. “O agricultor necessita de investimentos que garantam não só a produção, mas a comercialização de seu produto”, diz Francisco.

A prioridade de investimento no estado, hoje, é a implementação na produção de leite, a fim de acelerar o processo de melhoria do animal. A implantação das unidades referenciais contribuiria muito para esse processo, inclusive levando tecnologias como a transferência de embriões, onde os resultados são imediatos. Para essa ação a Emater se propõe a elaborar os projetos e oferecer toda a assistência técnica necessária para o desenvolvimento da atividade, enquanto que o Banco do Brasil arcaria com as despesas do manejo de pastagem e o agricultor seria o responsável pela compra dos embriões. Com isso, em pouco tempo seria possível obter animais geneticamente melhorados com produção e produtividade eficiente e de qualidade.

Outro interesse do governo estadual é investir fortemente no crescimento da piscicultura. “Hoje essa atividade se torna cara e nem todo agricultor tem gancho para investir”, diz o secretário adjunto da Emater, lembrando que para isso seria preciso atrair novos investimentos que garantam a comercialização da produção.

O superintendente do Banco do Brasil falou do projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), onde a instituição apóia as atividades produtivas, identificando as potencialidades nas diferentes regiões em que atua.

O DRS é uma estratégia de negócio que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável, apoiando atividades economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observando e respeitando as diversidades. Essa ação encaixa perfeitamente no perfil de atuação da Emater junto aos agricultores familiares e seria um caminho para que novos projetos pudessem ser desenvolvidos.

Ao final da reunião tanto Emater quanto Banco do Brasil ficaram de estudar as propostas apresentadas a fim de buscar viabilidade econômica e financeira visando ampliar a oferta de benefícios e incremento à produção da agricultura familiar.

Wania Ressutti/Emater-RO

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